Instituto de PrevidĂȘncia de Piracicaba investe em usina fotovoltaica e pode reduzir fatura de energia em 95%
- O Canal da Lili
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O IPASP - Instituto de PrevidĂȘncia e AssistĂȘncia Social dos FuncionĂĄrios Municipais de Piracicaba fecha o ano de 2025 com uma ação importante em ESG (Environmental, Social e Governance) - Governança Corporativa, Ambiental e Social: a instalação e o inĂcio do funcionamento de uma micro usina solar fotovoltaica, que Ă© uma das alternativas mais viĂĄveis para substituir as fontes poluentes de energia. A instalação ocorreu em outubro e a ativação do sistema de microinversores (placas solares) foi em novembro deste ano, por empresa vencedora de processo licitatĂłrio para esse serviço. âProduzindo sua prĂłpria energia limpa, o IPASP terĂĄ uma redução em atĂ© 95% no valor da fatura mensal. Nossa fatura de outubro, por exemplo, foi de R$ 4.545,00 e a de novembro, jĂĄ com a substituição do medidor da CPFL pela micro usina de geração fotovoltaica, em cerca de 20 dias de consumo, reduziu para R$ 2.960,00â, avalia os benefĂcios, Carlinhos Schiavon, presidente do IPASP.
O investimento para o Instituto produzir sua prĂłpria energia verde foi de R$ 86 mil, contribuindo, destaca Schiavon, com a natureza na redução de CO2 - diĂłxido de carbono - e de utilização de carvĂŁo nas termoelĂ©tricas, o que tambĂ©m reduz o desmatamento. âCom isso, em dois meses da data da instalação e inĂcio de funcionamento da micro usina, o Instituto vai contribuir com a redução de 2.417 toneladas de CO2 e de 2.417 toneladas de carvĂŁo fĂłssil, evitando que 332 ĂĄrvores sejam utilizadas nas termoelĂ©tricasâ, justifica Schiavon.

Seguindo a Governança Corporativa, Ambiental e Social, o Instituto passou a usar a luz solar para gerar sua prĂłpria energia elĂ©trica, deixando de utilizar a da CPFL, o que permite livrar-se das alteraçÔes do sistema de bandeiras tarifĂĄrias (verde, amarela e vermelha) que existe em função da queda no nĂvel dos reservatĂłrios das hidrelĂ©tricas e que implica utilização de termelĂ©tricas para geração de energia, levando os consumidores a pagarem mais, em determinadas Ă©pocas do ano, pela energia que consomem.
De acordo com Schiavon, caso o IPASP não consuma toda a energia produzida, o sistema passa a injetar o excedente na rede elétrica, gerando créditos energéticos que podem ser utilizados em até 60 meses.

DETERMINAĂĂO DO TCU
O TCU - Tribunal de Contas da UniĂŁo, por meio do AcĂłrdĂŁo nÂș 1.056/2017 â TCU/PlenĂĄrio, determinou que a Administração PĂșblica Federal implementasse iniciativas voltadas Ă s prĂĄticas sustentĂĄveis que redundem na preservação do meio ambiente. âDiante disso, Ă© pertinente que os ĂłrgĂŁos pĂșblicos municipais e autarquias tenham atitudes semelhantes com vista aos objetivos propostosâ, afirma o presidente do IPASP, ressaltando que a boa gestĂŁo contribui com aprimoramento da eficiĂȘncia e da qualidade na prestação dos serviços do Instituto. âBem como o aumento da capacidade de investimento de um recurso anteriormente imobilizado para pagamento das contas de energiaâ, completa Carlinhos Schiavon.





