Disponível nas principais plataformas de streaming desde junho, o álbum Aço da Terra, do violeiro João Paulo Amaral, conta, em seu processo de lançamento, com uma série de lives que será encerrada neste domingo (22), às 18h, quando o artista convida para dividir os microfones sua irmã, a grande cantora Ana Luiza, que participou do registro fonográfico. O show virtual acontece no canal do músico: www.youtube.com/joaopauloamaral .
A live terá momentos iniciais em que o violeiro apresenta composições instrumentais. Em seguida, Ana Luiza interpreta músicas como “A mulher e o mar” (João Paulo Amaral) e o clássico “Clube da Esquina no 2” (Milton Nascimento, Lô Borges e Márcio Borges), ambas registradas no álbum, entre outros arranjos preparados para esse momento.
Reconhecida tanto por seu domínio técnico quanto pela força de suas interpretações, Ana Luiza tem 25 anos de seu trabalho artístico em duo com o pianista e compositor Luis Felipe Gama. Seja nos palcos ou em estúdio, já esteve ao lado de nomes como Milton Nascimento, Chico Buarque, Ney Matogrosso, Paulinho da Viola, Dominguinhos, Elba Ramalho, Arrigo Barnabé e Zeca Baleiro.
A cantora construiu carreira exitosa no Brasil e no Exterior, com passagens por Argentina, Uruguai, Portugal, França, Suíça, Alemanha e Cuba. Como poeta, lançou em 2020 o livro "Rubra", com o qual foi convidada a participar de dois festivais internacionais de poesia representando o Brasil, em 2020 e 2021.
VIOLA CAIPIRA
Com o álbum “Aço da Terra”, João Paulo Amaral celebra seus 20 anos de carreira dedicados à viola caipira. O material sintetiza a proposta de buscar uma sonoridade contemporânea e inventiva (Aço) sem abrir mão das raízes tradicionais (Terra). O projeto foi financiado com recursos do ProAC Edital (SP). Com participação de Alberto Luccas (contrabaixo), Ana Luiza (voz), Cleber Almeida (bateria), Ricardo Herz (violino) e de seu pai aos 82 anos, Valdo (voz), Aço da Terra traz em seu repertório composições instrumentais do violeiro e seus arranjos para canções como Clube da esquina no 2 (Milton Nascimento, Lô e Márcio Borges) e Cuitelinho (Domínio Público).
“São oito composições instrumentais e três canções, temas que venho reunindo nos últimos dez anos e que exploram gêneros como arrasta-pé, polca, chamamé, pagode caipira, moda de viola, cateretê, toada, samba e jazz em diferentes afinações da viola, como cebolão, boiadeira, rio abaixo e sobre-requinta”, afirma Amaral.
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