As notícias sobre a febre amarela ganharam destaque na mídia, em dezembro do ano passado, após o aumento da circulação do vírus em Porto Alegre (RS) e o registro da morte de um homem pela doença no Amazonas. A febre amarela é uma doença viral aguda, transmitida ao homem e ao macaco, por meio da picada de mosquitos infectados.
Os casos da doença aumentam entre os meses de dezembro a maio, devido ao período com maior incidência de chuvas, e consequentemente a proliferação do vetor. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem febre amarela grave podem morrer. Alguns dos sintomas da doença são: icterícia e hemorragia.
A cobertura vacinal é importante para contribuir com o controle da febre amarela, e é indicada para pessoas a partir de 9 meses de idade. Segundo o pediatra e médico responsável pela CdVac, Paulo Falanghe, a vacina é segura. “A vacina é segura e a medida mais eficaz para evitar casos graves e mortes pela doença. Após ser vacinada, a pessoa está protegida por toda a vida”, enfatiza.
O médico também alerta, que como o Brasil é considerado endêmico para a febre amarela, alguns países, como a Austrália exige que seja apresentada na entrada do país, o CIVP - Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia com registro de dose aplicada no mínimo 10 dias da viagem. “Quando por algum motivo de saúde a vacina não for indicada, é necessário o médico emitir o documento com a devida justificativa”, afirma Falanghe.
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