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Setembro Amarelo: falar sobre prevenção é estratégia para diminuição de casos de suicídio

  • Foto do escritor: O Canal da Lili
    O Canal da Lili
  • 12 de set. de 2022
  • 2 min de leitura

Falar abertamente e com responsabilidade sobre o assunto pode prevenir casos de suicídio - Imagem: Ilustrativa

Setembro Amarelo é uma das campanhas antiestigma de maior alcance no mundo, aderida em território nacional desde 2014, por encorajamento de órgãos da área da psicologia e da psiquiatria. O objetivo principal é trazer luz sobre as discussões referentes à saúde mental para a prevenção do suicídio. Profissionais da área defendem que a iniciativa pode combater o número de casos e desmitificar temas que envolvem transtornos mentais.


De acordo com a coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, professora Daniele Eloise Kobayash, o assunto deve ser abordado com responsabilidade, a fim de promover informações pertinentes no auxílio de pessoas com depressão, além de atingir amigos e familiares que consigam identificar casos alarmantes em seus círculos sociais. “Falar abertamente sobre o tema, principalmente com profissionais qualificados, é um caminho para diminuir prejuízos à sociedade causados pela fragilidade emocional”, afirma a docente.



A OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou, em 2019, que mais de 700 mil suicídios eram registrados por ano em todo mundo. Considerando as subnotificações, a estimativa era para ocorrências de mais de 1 milhão de casos. No Brasil, segundo dados do DataSUS, o total de óbitos por lesões autoprovocadas dobrou de 7 mil para 14 mil nos últimos 20 anos, o equivalente ao número de mortes provocadas por acidentes de moto, por exemplo.


O índice de casos é mais alto entre o público masculino no País: 12,6% por cada 100 mil homens morrem devido ao suicídio. Entre as brasileiras, a porcentagem é de 5,4% por cada 100 mil mulheres. No recorte de adolescentes e jovens adultos (de 15 a 29 anos), essa é uma das maiores causas de morte, atrás de acidentes no trânsito, tuberculose e violência. “Essa realidade atinge toda população, mesmo com variações de faixa etária, gênero e classes social. Abordar a prevenção é importante em todos os núcleos da comunidade”, ressalta a acadêmica da Anhanguera.


APOIO

Pessoas em situação de vulnerabilidade emocional podem recorrer ao apoio telefônico oferecido pelo CVV (Centro de Valorização da Vida), que faz atendimento voluntário e gratuito para indivíduos que precisam conversar, de forma sigilosa, sobre seus problemas pessoais. O serviço é disponibilidade, 24 horas por dia, pelo telefone 188.


O acompanhamento profissional é recomendado para manutenção da saúde mental. Consultas psicoterapêuticas com psicólogos qualificados podem contribuir para a melhoria da qualidade de vida da sociedade e são recomendadas para lidar com os desafios do dia a dia.

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