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Foto do escritorO Canal da Lili

Rede estadual: greve dos professores teve adesão parcial e ato público em São Paulo


Greve geral de um dia foi encerrado com ato público, em São Paulo, coordenado pela deputada Professora Bebel - Imagem: Divulgação

Levantamento realizado em Piracicaba (SP), pela subsede da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), revela adesão parcial à greve nacional dos professores da rede estadual, na quarta-feira (26). Conforme o levantamento, a adesão variou de 10% a até a 100%, como foi registrado na EE José Romão, na Vila Rezende, em Piracicaba.


A greve geral de um dia foi encerrada com ato público, em São Paulo, na avenida Paulista, em frente ao Masp, coordenado pela presidenta da Apeoesp, a deputada estadual Professora Bebel, que reuniu milhares de professores, pais de alunos e lideranças sociais de diversas regiões do Estado de São Paulo. Para a presidenta da Apeoesp, a adesão foi significativa e mostrou que os professores estão unidos e querem a valorização do magistério paulista.



A greve nacional foi estabelecida no calendário de luta da CNTE - Confederação Nacional da Educação, com a finalidade de defender a educação pública de qualidade em todo País.


De acordo com a Professora Bebel, a greve nacional é em defesa do magistério e da educação pública de qualidade, com valorização dos professores e escolas adequadas e com salas com no máximo 25 alunos. “Queremos a aplicação correta do piso nacional e por reajuste salarial para todos os professores. Com este movimento estamos ratificando que não queremos abono, queremos reajuste salarial, a recuperação da nossa carreira, aberta, justa e atraente, e constituição de mesa permanente de negociação com o governo estadual”, ressalta a Professora Bebe.


Entre as reivindicações desta greve geral de um dia está ainda a revogação da Lei Complementar 1374/2022, garantindo a classificação dos professores por tempo de serviço, cursos e concursos, APD em local de livre escolha, revogação da reforma do ensino médico e da BNCC, com a garantia de ensino médio que atenda os interesses dos filhos da classe trabalhadora, política de prevenção e combate à violência nas escolas, interrupção do Programa de Ensino Integral, estabilidade para a categoria O até que seja realizado concurso público, e concurso público para 100 mil professores.

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