O programa Mulheres de Peito, que havia sido suspenso no início da pandemia, voltou às atividades em setembro de 2021, percorrendo municípios paulistas ininterruptamente. A parceria entre a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e a Fidi (Fundação Instituto de Pesquisa em Diagnóstico por Imagem) tem como objetivo ampliar o acesso e apoiar a promoção à saúde e bem-estar das pacientes, por meio de diagnóstico precoce de câncer de mama, direcionando os casos detectados para o tratamento adequado na rede pública de saúde.
As carretas de mamografia passaram por Piracicaba, Ribeirão Preto, São Carlos, Mogi Mirim, Barra Bonita, Limeira e mais 46 outros municípios durante os seis primeiros meses de 2022. Entre janeiro e junho desse ano, as unidades móveis responsáveis pela realização dos exames contabilizaram cerca de 23.749 mamografias realizadas sendo que, destas, 290 pacientes foram encaminhadas ao mastologista.
“As carretas de mamografia permanecem, em média, 12 dias úteis em cada município e realiza, em média, 500 exames neste período. Com isso, as carretas contribuem para a sustentabilidade do sistema de saúde, já que viabilizam o diagnóstico precoce, fundamental para aumentar as chances de cura e evitar alocação de recursos para tratar do agravamento da doença”, comenta Viviane Pinheiro, coordenadora das Carretas de Mamografia da Fidi.
As unidades móveis contam com equipe multidisciplinar composta por técnicos em radiologia e agente administrativo. E para contribuir com a agilidade do diagnóstico, cada veículo é equipado com conversor de imagens analógicas em digitais, impressoras, computadores e mobiliários. Seguindo protocolos rígidos de combate à Covid-19, sempre exigindo o uso de máscara, distanciamento e higienização das mãos, medidas válidas tanto para a equipe, quanto às pacientes.
O projeto existe desde 2014 e as carretas já percorreram mais de 300 locais. No total, já foram realizadas cerca de 230 mil mamografias, 7 mil ultrassons, 700 biópsias e mais de 2 mil mulheres encaminhadas para exames complementares e/ou início do tratamento oncológico em unidades estaduais especializadas.
Sobre a Fidi
Fundada em 1985 por médicos professores integrantes do Departamento de Diagnóstico por Imagem da Escola Paulista de Medicina - atual Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) -, a Fidi é uma fundação privada sem fins lucrativos que reinveste 100% de seus recursos em assistência médica à população brasileira, por meio do desenvolvimento de soluções de diagnóstico por imagem, realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão médico-científica, ações sociais e filantrópicas. Com 2.065 colaboradores e um corpo técnico formado por mais de 400 médicos, a Fidiestá presente em 77 unidades de saúde nos estados de São Paulo e Goiás, e é a maior prestadora de serviços de diagnóstico por imagem do SUS (Sistema Único de Saúde), realizando aproximadamente 5 milhões de exames por ano, entre ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografia, mamografia, raios-X e densitometria óssea.
A fundação também trabalha na proposição de soluções inovadoras para a saúde pública, como o sistema de análise de imagens de tomografia computadorizada por inteligência artificial, e participou da primeira Parceria Público-Privada de diagnóstico por imagem na Bahia. Por duas vezes, a Fidi recebeu o prêmio Referências da Saúde 2019 e 2020, na categoria Qualidade Assistencial, e por três vezes foi medalhista em desafios internacionais de aplicação de inteligência artificial no diagnóstico por imagem, propostos na conferência anual da Sociedade Norte-Americana de Radiologia, considerado o maior congresso do setor no mundo.
Ao final de 2020, a Central de Laudos da Fidi obteve a certificação ISO 9001:2015 de Gestão da Qualidade, pela International Organization for Standardization e, em 2021, recebeu o selo de “Excelente Empresa Para se Trabalhar” (GPTW).
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