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Novembro Azul: homens passam por consultas médicas duas vezes menos que as mulheres


Dos atendimentos realizados pelo time de saúde da Sami, apenas 34% correspondem ao público masculino - Imagem: Ilustrativa/Freepik

Dados da Sami, operadora de planos de saúde, mostram que, apesar dos homens representarem 46% dos membros ativos da empresa, a procura do público masculino por consultas é duas vezes menor que a das mulheres. Esse comportamento, que acaba contribuindo com o descuido da saúde deles, já havia sido identificado pelo Ministério da Saúde, que alertou que apenas 3 em cada 10 homens têm o hábito de se cuidar.


Segundo o gerente médico da Sami, Tales Shibata, a proximidade com o time de saúde - formado por um médico de confiança, enfermeiro e coordenador de cuidado - é essencial para rastrear doenças mais comuns nessa população. “A equipe conhece o histórico familiar do paciente, seus hábitos, o que contribui com o diagnóstico e pode introduzir práticas preventivas ou tratamento adequado a cada caso. Na Sami, apenas 34% das consultas são para homens, dado que revela que o público masculino não busca acompanhamento médico”, explica.



Novembro Azul

Em 17 de novembro é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, data que deu origem ao movimento Novembro Azul e teve início em 2003, na Austrália, com o objetivo de chamar a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce das doenças que atingem a população masculina. Chegou no Brasil em 2008, com o instituto Lado a Lado pela Vida.


Câncer de próstata

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Brasil, a cada dez homens diagnosticados com câncer de próstata, nove têm mais de 55 anos. “Este câncer é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. Além disso, o histórico de câncer na família é importante para investigar. No caso de pessoas cujo pai ou irmão tiveram câncer de próstata antes dos 60 anos, é um ponto de atenção”, destaca Shibata.


Com exceção desses grupos considerados de maior risco, a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde não recomendam a realização de exames de rotina para identificar esse tipo de câncer. “Quando os homens buscam ativamente o rastreamento desse tipo de tumor, eles precisam ser informados sobre os riscos envolvidos - como chance de impotência e infecções por conta dos exames e tratamento - e sobre a possível ausência de benefícios desses exames feitos como rotina, e é o que fazemos por meio do time de saúde da Samii”, sinaliza o médico, que completa: “Individualizar a abordagem é fundamental. Aproximadamente 50% dos casos de cânceres de próstata têm crescimento lento, e a maioria não precisa de tratamento - o que ajuda a evitar os riscos associados às biópsias e tratamentos.”


Homens vivem menos que as mulheres

Além de não se atentarem tanto à saúde, os homens também estão mais suscetíveis a mortes por causas externas - que são acidentes de trânsito, homicídios, suicídios. Não à toa, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os homens vivem, em média, 7,1 anos menos do que as mulheres.


O médico da Sami explica que, culturalmente, as pessoas do sexo masculino foram condicionadas de serem provedores e invencíveis, assumindo muitas vezes profissões de maior risco ocupacional, sem se preocuparem com prevenção de doenças e também cuidados com a saúde mental. “Por tal motivo, mais homens morrem devido ao suicídio do que mulheres”, conclui.


Sobre a Sami

Fundada em 2018, a Sami nasceu com o objetivo de democratizar o acesso à saúde de qualidade e vem revolucionando o setor. Por meio de um modelo que alia tecnologia à saúde coordenada via time de saúde, cria uma conexão sólida entre pacientes, médicos, hospitais e laboratórios. Com planos empresariais voltados para MEI’s e empresas de qualquer porte, a healthtech possui uma rede credenciada de referência, com hospitais como Beneficência Portuguesa, Oswaldo Cruz e Pro-Matre, e parceiros como Gympass e Cìngulo, para garantir a saúde física e mental dos membros. Tendo entre seus investidores os fundos DN Capital (UK), Redpoint eventures, Canary, Valor Capital Group e monashees, em 2020 recebeu o maior investimento Série A em saúde da história da América Latina, e em 2021, com extensão desse aporte, superou R$201 milhões captados

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