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Foto do escritorO Canal da Lili

Município de Rio Claro (SP) encerra primeiro ciclo de curso de braile

Atualizado: 7 de jan.


O município de Rio Claro (SP) realizou o encerramento do primeiro ciclo do curso básico de braile para pessoas com deficiência visual alfabetizadas, na última semana, no Centro Cultural Roberto Palmari. O curso foi um projeto piloto que começou no início do ano e já obteve frutos importantes. De acordo com a Assessoria dos Direitos das Pessoas com Deficiência, o curso terá prosseguimento no ano que vem.


As aulas são ministradas pela professora Sabrina Pereira, que também tem experiência com audiodescrição e desenvolve estudos para trabalhos também em relação a questões de mobilidade.


No encerramento do curso, além da confraternização entre os alunos, a graduanda de artes visuais Beatriz Bueno apresentou quadros táteis, originados a partir de entrevistas realizadas com alunos sobre os sentidos das cores. Os estudantes puderam tocar os quadros e ter a sensação do que foi relatado anteriormente.


Os quadros táteis passam a integrar a mostra que está sendo realizada até nesta sexta-feira (15), no Centro Cultural, com desenhos elaborados pelas crianças dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, sobre o tema “inclusão”.



APRESENTAÇÃO MUSICAL

O Casarão da Cultura de Rio Claro recebeu na semana passada o espetáculo “A história da inclusão na música”, apresentação que trouxe canções como “Depende de nós”, de Ivan Lins, e “Amanhã”, de Guilherme Arantes, entre outras, alternadas com narrações que estimularam a reflexão sobre nossa sociedade e os caminhos para a inclusão.


As músicas foram interpretadas por Jonatas Sorrente, Breno Almeida e Francisco Leite. O evento contou com recursos de audiodescrição, interpretação em libras e ambiente adaptado para receber pessoas com transtorno do espectro autista.


Paulo Meyer, assessor dos Direitos da Pessoa com Deficiência, destaca que o evento “foi um marco para nossa cidade, conseguimos um nível de acessibilidade muito significativo para apresentação, com audiodescrição para deficientes visuais, libras para surdos e o ‘modelo de sessão azul’ que colabora para um ambiente mais agradável às pessoas com transtorno do espectro autista”.


O evento foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo, teve apoio da prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura e da Assessoria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, e integrou a programação da Virada Inclusiva.

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