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Mês de Combate ao Sedentarismo é promovido pelo Conselho Federal de Educação Física

  • Foto do escritor: O Canal da Lili
    O Canal da Lili
  • 3 de abr. de 2023
  • 2 min de leitura

Abril Verde alerta para riscos da inatividade física - Imagem: Pixabay

Globalmente, quase 500 milhões de novos casos de doenças evitáveis ocorrerão entre 2020 e 2030, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). A inatividade física, o tabagismo, a má alimentação e o excesso de álcool, juntos, são responsáveis pela maioria dessas mortes. No Brasil, o problema é grave. Aqui, estimativas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que 40,3% dos adultos são sedentários.


Buscando conscientizar a população e incentivar a reversão desse quadro, o Confef (Conselho Federal de Educação Física) promove, pelo segundo ano, a Campanha Abril Verde: Mês de Combate ao Sedentarismo – aproveitando o Dia Mundial da Atividade Física (6 de abril) e o Dia Mundial da Saúde (7 de abril). Para atingir este objetivo, durante toda a campanha, o órgão irá informar sobre os riscos de se manter inativo e conscientizar sobre os problemas causados na saúde individual, pública, na sociedade e na economia.



O Abril Verde nasceu da percepção de que é preciso fomentar o debate. De acordo com o presidente do Confef, Claudio Boschi, a campanha visa munir a sociedade de informações. “A inatividade física traz diversos prejuízos à saúde humana, e combatê-la é papel de todos. Por meio do Abril Verde, pretendemos divulgar amplamente os prejuízos causados pelo sedentarismo”, explica.


Além de incentivar a reflexão sobre o sedentarismo, é importante explorar marcadores sociais que limitam – e até inviabilizam – o acesso de certos grupos ao estilo de vida ativo: classe social, gênero, escolaridade, entre outros. O Confef acredita que chamar a atenção para esses recortes sociais é fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas eficazes no fomento da atividade física.


Essas barreiras adoecem, literalmente. Por si só, o sedentarismo é considerado uma doença. O remédio? Não há outro: atividade física. Se praticada de maneira regular e sob orientação do profissional de Educação Física, é fator de prevenção e controle de doenças não transmissíveis (como as cardiovasculares, diabetes tipo 2 e vários tipos de cânceres) e beneficia ainda a saúde mental, prevenindo o declínio cognitivo, depressão e ansiedade.


E se a intenção for analisar o aspecto financeiro do país, levar uma vida ativa reduz custos com internações e medicamentos a longo prazo. Na esfera pública, a inatividade física causa gastos de até R$ 300 milhões ao SUS (Sistema Único de Saúde), somente com internações, de acordo com estudo realizado pela UFF (Universidade Federal Fluminense). Vale lembrar que exercitar-se estimula ainda a adoção de novos hábitos saudáveis, como a melhora da qualidade do sono e da alimentação.


É notório: o sedentarismo é um problema de interesse público que não pode ser ignorado. Por isso, o Confef conta com cada cidadão para ajudar a divulgar essa ideia. Faça sua parte: acesse as mídias sociais (@confef), compartilhe publicações e dialogue sobre o assunto. Promova ações na sua academia, no seu condomínio, na sua família. E jamais se esqueça de ser o exemplo. Calce os tênis e busque um profissional de Educação Física, porque ficar parado não é uma opção.

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