
O inverno já começou oficialmente em 21 de junho e o frio apareceu em boa parte do País. A estação sempre vem acompanhada: conforme a temperatura diminui, aumenta a incidência de doenças respiratórias. Uma série de circunstâncias contribui para isso. Com o tempo mais frio, seco e com baixa umidade, o corpo fica mais vulnerável por reduzir a produção de muco, que funciona como mecanismo de defesa. Além disso, a atmosfera fica com maior concentração de poluentes, o que causa mais irritação nas vias aéreas.
Para piorar, quando está frio, ficamos mais tempo em locais fechados e pouco ventilados, o que favorece a transmissão de vírus como o da gripe. Por falar nisso, como os sintomas são semelhantes, muita gente ainda confunde se está com resfriado ou com gripe. A coriza, os espirros e a tosse são comuns a ambos, mas o resfriado tende a ser mais leve e passageiro. A gripe, por sua vez, tem sintomas mais fortes e com maior duração. Além disso, a febre é mais alta, e a pessoa pode ficar com fraqueza e sem apetite.
TOSSE
Para cada um dos sintomas, existem produtos específicos. É o caso da tosse, que pode ser tratada com xaropes. Mas antes de escolher, o paciente precisa ficar atento quanto ao tipo de tosse: ela pode ser produtiva, aquela que tem produção de secreção, ou improdutiva, que é mais seca. A diferença pode indicar sua origem, que pode ser alérgica ou infecciosa.
Boa parte dos xaropes fica na gôndola das farmácias e não exige receita médica. “Muitas pessoas, em busca por soluções mais naturais para cuidar da saúde, dão preferência para versões à base de plantas medicinais, os chamados fitoterápicos”, afirma Olavo Rodrigues, diretor de P&D e Assuntos Regulatórios da Natulab, um dos maiores laboratórios do País dedicados a MIPs, fitoterápicos e suplementos alimentares. “Dois exemplos bastante conhecidos pelos brasileiros e profissionais de saúde são os xaropes de guaco e de hedera.”
Muito tradicional e até usado em preparos caseiros, o guaco provoca o relaxamento da musculatura dos brônquios e facilita a eliminação da secreção. Isso melhora a passagem do ar, minimizando a tosse em processos alérgicos em geral, com ou sem catarro.
A hedera, por sua vez, além da atividade broncodilatadora e expectorante, tem efeito mucolítico -- ou seja: reduz a viscosidade da secreção, facilitando sua eliminação. Isso ocorre porque ela aumenta a varredura dos cílios do epitélio dos brônquios e, consequentemente, a remoção de impurezas das vias respiratórios. “O paciente, porém, precisa ficar atento: a tosse persistente e com secreção vermelha ou marrom pode ser sintoma de doenças mais graves, como pneumonia, tuberculose ou mesmo câncer de pulmão”, alerta Rodrigues.
DOR E FEBRE
Bastante comum em gripes e resfriados, a febre é um mecanismo de defesa que o corpo coloca em prática quando detecta um processo inflamatório. O aumento da temperatura (que em condições normais fica entre 36,5°C e 37,2°C) serve para combater agentes infecciosos, como vírus, bactérias, fungos e toxinas. Para esse sintoma, duas substâncias estão entre as mais consumidas pelos brasileiros: paracetamol e dipirona. “Essa classe de substâncias interrompe o processo inflamatório do corpo e suspende os sinais da inflamação, que normalmente são acompanhados de febre e dor”, aponta o diretor.
Tanto o paracetamol como a dipirona são importantes no tratamento de gripes e resfriados. A diferença é que, enquanto a dipirona tem uma ação analgésica mais forte, o paracetamol é mais seguro para diferentes grupos populacionais, incluindo crianças e gestantes.
NARIZ ENTUPIDO
A obstrução nasal é um dos sintomas mais incômodos das doenças respiratórias, sobretudo na hora de dormir ou entre crianças. Para isso, os sprays nasais fluidificantes e descongestionantes são aliados importantes. “Porém, é preciso cuidado: alguns descongestionantes podem causar dependência e, por serem vasoconstritores, até trazer complicações cardíacas. O mais indicado é apostar em soluções isotônica ou hipertônica de cloreto de sódio, que não causam intoxicação e não alteram a fisiologia das células da mucosa nasal e dos seios da face atuando apenas fluidificação e drenagem de muco das cavidades do trato respiratório superior”, afirma Olavo Rodrigues.
DESIDRATAÇÃO
Muitos quadros infecciosos virais que acometem as vias respiratórias podem trazer consigo quadros de desidratação com sudorese intensa em função da febre, diarreia e vômito. O problema é facilmente resolvido com reidratantes orais, geralmente à base de cloreto de sódio e outros minerais (também chamados de eletrólitos), associados à glicose. Esses produtos estão disponíveis nas versões líquida, pronta para uso, e em pó, para preparação e consumo imediato.
IMUNIDADE
A vitamina C também é bastante conhecida pelo público -- e muito associada à saúde respiratória. Seu uso regular é indicado como prevenção, uma vez que ela contribui para fortalecer a imunidade. Mas outras vitaminas também têm um papel importante nesse sentido, como a A, B, D, E e os minerais zinco, ferro e selênio. “Uma baixa ingestão desses compostos pode deixar o organismo mais suscetível a infecções oportunistas, como as gripes e outras viroses em geral”, afirma Rodrigues.
QUANDO PROCURAR O MÉDICO
Boa parte dos medicamentos disponíveis para gripes e resfriados é isenta de prescrição. Mas nem por isso a ida ao pronto socorro está descartada. A maioria dos casos se desfaz num curto período, sem sequelas para o organismo. No entanto, algumas situações podem ser mais graves.
Portanto, é importante considerar alguns fatores, como a idade do paciente, sobretudo nos três primeiros meses de vida. Se a febre chegar a 39°C, principalmente se estiver acompanhada de tremores, é possível que haja uma infecção bacteriana grave. O paciente também pode se mostrar abatido, apático, com irritabilidade e sonolência. Se o quadro ultrapassar três dias, é hora de procurar um médico imediatamente. E ao se dirigir a farmácia a orientação do farmacêutico é essencial para tirar dúvidas e ter a devida orientação sobre o correto uso desses medicamentos de venda livre.
Sobre a Natulab
A Natulab, uma das maiores indústrias farmacêuticas do País, atua na produção e comercialização de medicamentos isentos de prescrição (MIP), medicamentos fitoterápicos e suplementos vitamínicos. Com escritório administrativo em São Paulo, a empresa foi fundada em 2000 em Santo Antônio de Jesus, na Bahia, onde mantém suas operações, incluindo duas unidades fabris e um centro de distribuição. O portfólio da Natulab conta com mais de 150 produtos, fabricados nos mais altos padrões de qualidade exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entre eles Seakalm (Passiflora incarnata L.), Viter C (ácido ascórbico), Maxalgina (dipirona monoidratada), Starfor C (aspartato de arginina e ácido ascórbico), Varivax (Aesculus hippocastanum L.), Hidraplex (reidratante oral), Hidralyte (reidratante oral) e Xarope de Guaco (Mikania glomerata S.).
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