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Deputada Bebel comemora o novo piso salarial do professor e quer reajuste no Estado de São Paulo


A deputada Professora Bebel lembra que a lei do piso nacional se tornou realidade no segundo governo do presidente Lula - Imagem: Divulgação

A presidenta da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial no Estado de São Paulo), a deputada estadual Professora Bebel (PT) comemora o reajuste de 14,9% no valor do piso salarial profissional nacional, que passa a ser R$ 4.420,55 a partir deste mês de janeiro, assinado pelo ministro da Educação, Camilo Santana, na última segunda-feira (16).


Agora, a Professora Bebel diz que a luta da Apeoesp é para que o Estado de São Paulo cumpra a lei do piso, tanto no que se refere ao valor, quanto no que diz respeito à composição da jornada de trabalho, destinando-se no mínimo 33% das aulas para atividades extraclasses (elaboração e correção de provas e trabalhos, atendimento a alunos e pais, formação, etc), destacando que em jornada de 40 aulas semanais, 14 delas deveriam ser destinadas a essa finalidade.



Em suas redes sociais, a líder sindical e deputada diz que na campanha salarial deste ano, a reivindicação será pelo pagamento de 10,15%, conquistado pela Apeoesp e que foi bloqueado no Supremo Tribunal Federal, referente ao reajuste do piso em 2017, mais 33,14% do reajuste de 2022, além de mais 14,95% deste ano.


A Professora Bebel lembra que o piso salarial profissional nacional foi incluído como princípio na Constituição Federal pelo deputado constituinte e ex-presidente da Apeoesp, professor Gumercindo Milhomem Neto, e tornou-se realidade no segundo governo do presidente Lula, por meio da lei 11738/2008. “Por isso, vamos lutar e exigir que o piso salarial nacional seja praticado no Estado de São Paulo, uma vez que é lei”, enfatiza.


Segundo Bebel, a meta da Apeoesp é de discutir com o governo estadual um plano para que todos esses reajustes sejam aplicados e para que o salário base atinja o valor de R$ 4.420,36. “Queremos esse novo piso salarial nacional praticado em São Paulo e com direito a todos os adicionais que a LC 1374/2022 quer nos tirar, assim como uma carreira justa”, completa a presidenta da Apeoesp.


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