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Candidatos de Piracicaba: advogada Paula Filzek pleiteia uma das 94 vagas na Assembleia Legislativa

Foto do escritor: O Canal da LiliO Canal da Lili

A candidata Paula Filzek é advogada e reside em Piracicaba (SP) há 22 anos - Imagem: Divulgação

*Texto: Eliana Teixeira

As eleições para presidente da República, senadores, governadores de estados e do Distrito Federal, deputados estaduais e federais acontecem no dia 2 de outubro. E com o objetivo de apresentar informações referentes aos candidatos a deputados da RMP (Região Metropolitana de Piracicaba), principalmente da cidade sede, O Canal da Lili - Revista Digital tem publicado uma série de entrevistas, que se encerra no próximo dia 24. Entre candidatos da cidade sede da RMP, a advogada Paula Mayara Darrô Martins Rocha Filzek, 33 anos, disputa pela primeira vez uma das 94 cadeiras na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo). Paula Filzek é divorciada, mãe de Maria Luiza Rocha Filzek Alessio da Silva, 11 anos, e Joaquim Rocha Filzek Moro de Freitas, 4 anos. Natural de Campinas (SP), a candidata é formada em Direito pela Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba) e reside em Piracicaba há 22 anos. Confira a entrevista:


O que te fez escolher a advocacia como caminho profissional?

Sou advogada, atuante na área trabalhista. Sou formada há nove anos e advogada há sete anos. Quando ainda criança, minha mãe já me dizia, assim como dizia aos meus irmãos, que teria o sonho de ver os filhos formados em Direito, e que iria me ver advogando. E eu, sempre contrariando e dizendo que não. Hoje, vejo que nasci para fazer o que eu faço e amo advogar. Mas na minha infância tinha o sonho de ser uma veterinária.



Como foi o início de sua trajetória profissional?

Aqui é um ponto muito delicado e dolorido. Muitos falam para mim que nasci em berço de ouro e, claro foi sorte, mas só que na verdade não é. Não, não somos privilegiadas por berços de ouro e sorte. Como disse, tenho nove anos de formada e sete anos como advogada. Quando comecei, não sabia fazer exatamente nada - e aqui digo nada, porque precisamos saber fazer audiências, peças processuais, atendimentos, despachos, leituras, sustentações orais - ou seja, muito além do que aprendemos na faculdade - muito simples -, o que não é a vida real do dia a dia do advogado. Bom, somos em quatro filhos e dentre eles, pelos percalços da vida e aquela necessidade de trabalhar – volto a dizer, não é berço de ouro e sorte – meus irmãos trabalhavam com a minha mãe já. Eu fui a primeira a me formar na família e quando passei na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) tive vontade de abrir meu escritório. E com isso, minha irmã na época ainda estudante de Direito, vestiu a camisa comigo, e juntas iniciamos a nossa jornada, em uma pequena sala - isso mesmo, duas mesas, e nossos computadores -, fazíamos tudo, desde atendimento até o serviço de cafezinho. Começamos a crescer, a sermos notadas, pessoas próximas viam que tínhamos vontade e garra. Passamos para um local maior - engraçado, mas era maior que a sala, e muito menor que muitos escritórios pequenos -, e hoje estamos na área central da cidade, com uma equipe de 10 pessoas, além de parceiros.


O que te motivou a querer entrar para a vida pública?

Ainda não tenho mandato, mas entrei nessa luta pela minha paixão por política e a necessidade de ver mais mulheres representando o povo, até porque por trás de todo homem existe ou existiu uma mulher - mãe, avó, esposa, filha. Sou apaixonada por política desde sempre e quando criança acompanhei muito a minha mãe em showmícios da época, o que era perfeitamente normal. Morávamos no interior de Minas Gerais e minha mãe sempre esteve muito próxima à política, com políticos, e eu via aquilo e já me imaginava ali, falando com pessoas, ajudando pessoas. Meu sonho. Quando jovem tinha ideologias partidárias com outro partido, mas nunca havia sentido parte de algo ou voz, o que vejo que antigamente era impossível mulher falar - ser olhada falando sobre isso, ser respeitada pelo que fala, e acima de tudo, ser jovem -, então não havia espaço para mim ali. Quando já imaginava deixar esse sonho de lado, conheci o Max (Pavanello, presidente do PDT Piracicaba), o grande Max, hoje um amigo pra vida e parceiro, que me trouxe esse ar novamente, resgatou esse sonho, e me disse que era possível. E eu tinha perfil para aquilo que queríamos ver diferente e fazer diferença. Agarrei a ideia e hoje sou filiada ao PDT, presidente do AMT em Piracicaba, e agora, arrebatada, também pré-candidata a deputada estadual.


Quais são suas principais pautas como candidata?

Quando me encontrei na advocacia e entendi que nasci para fazer o que eu faço, e ainda, nasci pra ser advogada trabalhista, para enfrentar debates e pressões, entendi aí que minha pauta precisa ser voltada para as questões que eu vejo e preciso mudá-las, que são os trabalhadores, as crianças em condições de trabalho infantil, os jovens. Venho com uma pauta enxuta e dinâmica, e digo isso porque não podemos mais mentir para a população com coisas que não são possíveis de fazer. As pautas que tenho hoje são com a segurança do trabalho, a qualidade de vida e o direito e suas garantias de pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista), e a qualificação da mão de obra jovem para o mercado de trabalho.


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