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Assembleia Legislativa: Professora Bebel vota pela cassação do deputado Arthur do Val

Foto do escritor: O Canal da LiliO Canal da Lili

Bebel lembrou que Arthur do Val é o deputado que, desde o início do mandato, chamou os servidores públicos de “vagabundos” - Imagem: Ilustrativa/Divulgação

A deputada estadual Professora Bebel (PT), presidenta da Apeoesp (sindicato dos Professores do Ensino Oficial de Ensino do Estado de São Paulo), votou pela cassação do mandato do deputado Arthur do Val, o “Mamãe Falei”, que zombou de mulheres ucranianas em viagem àquele país, logo no início da guerra, quando disse que “ucranianas são fáceis porque são pobres”. A votação se deu no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), na última terça-feira (12), que aprovou o relatório pela cassação do parlamentar. Agora, o relatório será levado à votação no plenário da Alesp, em data ainda a ser agendada.


Em seu pronunciamento, a Professora Bebel lamentou que a Assembleia Legislativa tenha que perder tempo com um tema tão baixo. “Gostaria de estar aqui não para debater isso. É pressuposto para um parlamentar saber do seu papel em uma Assembleia Legislativa (…) Isso não poderia ter acontecido, não pode acontecer jamais. (…) No Plenário, vou votar por sua cassação. Não gostaria, gostaria de votar políticas públicas para o Estado. Gostaria de debater educação, inclusão”, disse.



Bebel lembrou que Arthur do Val é o deputado que, desde o início do mandato, chamou os servidores públicos de “vagabundos”. Em seu pronunciamento, a deputada Professora Bebel disse que o parlamentar deve ter certeza e clareza do que pode e o que não pode. “E isso jamais poderia acontecer, porque representamos a sociedade paulista e somos exemplos na sociedade. Esse é o papel do deputado, não fazer a regra que acha que cabe. O senhor maculou todas as categorias, e chamou os professores, que os ensinou, de vagabundos. Pensa que é um prazer? Não é, mas vou votar pela sua cassação”.


A parlamentar do PT, que tem seu mandato popular também voltado à defesa das mulheres e da minoria, continuou dizendo que gostaria de estar utilizando o tempo que se destinou a tratar do relatório que pede a cassação de Arthur do Val, para votar políticas públicas para o Estado, debatendo educação, inclusão social e inclusão de todas as formas. “Estamos discutindo uma digressão de deputado que sai do País para levantar seu nome para ser candidato a governador. O drama é perder tempo para não fazer o que deveríamos, que é fazer o bem para a sociedade. O senhor deveria ter honrado os 400 mil votos que recebeu. Até na votação do PLC 26, que trata da chamada nova carreira para o magistério, o senhor continuou nos chamando de vagabundos, e lá a maioria é de mulheres”, falou.


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