A presidenta da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de Ensino do Estado de São Paulo), a deputada estadual Professora Bebel (PT), não destaca a possibilidade de deflagração de greve dos professores, diretores de escolas e supervisores contra a chamada nova carreira e por reajuste salarial de 33,24% à categoria. A posição foi colocada durante a manifestação promovida pela Apeoesp, em conjunto com outras entidades do funcionalismo estadual, na última quarta-feira (16), em São Paulo, que reuniu milhares de profissionais da educação de diversas regiões do Estado de São Paulo, inclusive de Piracicaba (SP).
Para a Professora Bebel, a manifestação, que teve ato público no vão livre do Masp, na avenida São Paulo, seguido de caminhada contra o confisco salarial dos aposentados e pensionistas, debaixo de chuva até a Praça da República, onde fica a Secretaria Estadual da Educação, “foi mais um dia histórico de luta da educação e do funcionalismo. Agradeço a cada um que participou ativamente desta grande manifestação, que aconteceu debaixo de muita chuva”.
De acordo com a presidenta da Apeoesp, “nossa luta prossegue. Nós, professoras e professores lutamos por 33,24% de reajuste, retirada do PLC 3/2022, cumprimento verdadeiro e correto da Jornada do Piso, as mesmas condições da categoria F aos professores da categoria O até que haja concurso e que o concurso seja realizado já, além de demandas adequadas à realidade pandêmica, como o máximo de 25 estudantes por classe, entre outras reivindicações em defesa da escola pública de qualidade”, enfatiza.
A mobilização para pressionar a Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) a retirar da pauta de votação o PLC 3/2022 continua. Sem isso, Bebel diz que não está descartada a greve da categoria. “Não queremos o reajuste salarial da nossa carreira vinculado a essa farsa da ‘nova carreira’". Justamente para dar sequência à mobilização e esclarecimento à categoria sobre os impactos da nova carreira, a deputada Professora Bebel promove na próxima segunda-feira (21), às 18 horas, audiência pública presencial no auditório Paulo Kobayashi, da Alesp.
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