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Alesp: proposta da deputada Bebel garante reajuste salarial retroativo a servidores estaduais


A deputada Professora Bebel durante a sessão em que foi aprovado reajuste salarial para servidores estaduais - Imagem: Divulgação

Na discussão e votação do PLC - Projeto de Lei Complementar 87/20023, de autoria do governador Tarcísio de Freitas, que estabelece reajuste salarial de até 17,42% para servidores públicos estaduais, que recebem abaixo do novo piso salarial paulista de R$ 1.550,00, a Alesp - Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo acatou parcialmente emenda da deputada estadual Professora Bebel (PT) estabelecendo que o reajuste salarial aprovado seja retroativo a 1º de junho. O PLC foi apreciado em sessão extraordinária, no último dia 13 de junho, e a proposta inicial estabelecida na propositura era de que o reajuste fosse retroativo a 1º de janeiro, mas nas discussões acabou prevalecendo parcialmente a proposta da deputada Bebel, uma vez que o governador queria que o reajuste fosse somente a partir de 1º de julho.



Em seu discurso, a deputada Bebel destacou que nas discussões de direitos, seja do funcionalismo público e da classe trabalhadora, a bancada do Partido dos Trabalhadores é a que sempre se coloca à disposição e que aguarda que o governador também garanta aos demais servidores públicos, como é o caso dos que atuam na educação, reajuste em seus salários. “Às vezes não conseguimos tudo”, falou, se referindo à defesa que fez de que o reajuste fosse linear para todo o funcionalismo e que as gratificações fossem incorporadas aos salários de todos os servidores, como dos professores, em que há casos em que ganham um mínimo de R$ 4450,00, chegando até R$ 2500,00 de abono complementar.


Na discussão, ainda, a deputada Bebel, mostrando números, defendeu a incorporação dos abonos que servidores estaduais recebem, para se atingir os R$ 1.550,00. “No holerite desses trabalhadores e dessas trabalhadoras da saúde, inclusive a gente vai ver, tá cheio de penduricalho. O nosso sonho é que mudem essa metodologia e que transforme em reajuste linear de 17,42% para todos. Aí, sim, nós corrigiríamos todas as distorções e garantimos a valorização dos servidores públicos estaduais, para possam considerar o tempo de serviço, enfim fazer com que a carreira tenha um desempenho”, defendeu.


Nas discussões, Bebel defendeu também a implantação de uma política de recuperação do salário mínimo no estado. “Queremos que o salário mínimo, de fato, o regional, seja perseguido de uma meta de valorização como o governo federal fez no sentido de ter uma metodologia de valorização do salário mínimo, que inclui a inflação, mas o crescimento anterior do Produto Interno Bruto. Enfim, uma metodologia que maior que a inflação”.


O objetivo desta defesa da deputada Professora Bebel é de que se garanta avanço no poder de compra que foi se perdendo ao longo do tempo, “exatamente porque nunca se teve uma política de valorização do salário mínimo”. Para Bebel, se tiver um trabalhador bem valorizado, com certeza o desempenho, certamente, é melhor, assim como haverá mais recursos circulando, o que contribui para alavancar a economia. “Não estou fazendo uma briga de pobre e rico, mas o trabalhador é o que mais gasta. Ele vai dar rotatividade se tem dinheiro, vai gastar. Portanto, o empresário tem mais condições de vender, e a gente vai fazer a economia crescer”, ressalta.


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