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Devocional

  • Eliana Teixeira
  • 4 de mar. de 2017
  • 3 min de leitura

Atualizado: 24 de mar. de 2022


“Então todos os anciãos de Israel se congregaram, e vieram a Samuel, a Ramá, e disseram-lhe: Eis que já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações. Porém esta palavra apareceu mal aos olhos de Samuel, quando disseram: dá-nos um rei, para que nos julgue. E Samuel orou ao Senhor. E disse o Senhor a Samuel: ouve a voz do povo em tudo quanto te dizem, pois não te têm rejeitado a ti, antes a mim me têm rejeitado, para eu não reinar sobre eles”. (1 Samuel 8:4-8)




O poder da oração

Por: Eliana Teixeira

Samuel, profeta consagrado ao Senhor mesmo antes de ser concedido, quando a madre de Ana ainda estava fechada, foi um dos juízes mais retos de Israel. Mas em um determinado tempo, já em sua velhice o mesmo povo que reconhecia a autoridade instituída por Deus na vida de Samuel, passou a reivindicar por um rei. Quando o povo declarou isso a Samuel, ele sabia que não seria o melhor para Israel naquele momento. Mas ele orou a Deus. E Deus respondeu a Samuel dizendo que ele deveria ouvir as petições do povo, lembrando que a rejeição não havia sido ao profeta, mas sim ao Senhor. Há dois aspectos que me chamam a atenção e quero compartilhar neste devocional: o poder de quem ouve a oração e o desejo expressado na oração. Não existe oração mais ou menos poderosa. Existe o poder de quem escuta a oração, ou seja, o poder de Deus. Para movermos, ultrapassarmos as barreiras, primeiramente no mundo espiritual, devemos orar. Oração que ultrapassa o teto e as regiões celestiais, chegando ao céu, é aquela feita em sinceridade, quebrantamento de espírito. Deus não resiste a um coração quebrantado. E Deus respondeu a Samuel pelo seu coração quebrantado, considerando que antes de tomar qualquer atitude, o profeta foi orar. Mesmo sabendo que a escolha do povo por um rei no lugar de Samuel não seria a ideal, Deus aceita a petição e Saul é estabelecido rei. Saul reinou bem, por um determinado tempo, até que passou a desobedecer ao Senhor e tornou-se um rei ruim para o povo. Aí é que entra o segundo aspecto da oração: saber o que pedir. O povo de Israel não perguntou a Deus o que seria melhor e, sim, quis o seu desejo. Porém, Deus, aquele que enxerga além das situações, através de anos, décadas e séculos, sabia que esse desejo traria consequências desastrosas. Mas em sua infinita soberania, Ele permitiu a realização do desejo do povo. Como aprendizado, devemos estar atentos quando desejamos algo para nossas vidas. É preciso termos a humildade de recorrer ao Senhor, apresentarmos a Ele nossos planos, em oração. E pode ser que as respostas, através da ação de Deus nos acontecimentos e rumos de nossas vidas, sejam exatamente o oposto do que desejamos. Ele é Deus! Do crente – leia-se aquele que crê – ao ateu, ninguém explica Deus! Mas quando nos submetemos à vontade Dele, Deus vira a página, escreve outra ainda melhor. Ainda que os ventos sejam contrários, no tempo de Deus, o que era projeto torna-se real. Há triunfo para quem confia no Senhor! Bom final de semana!

https://www.facebook.com/Devocional.floresnaterra40/

Crédito da foto: Facebook Imagens Perfeitas

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